Relatos rápidos de Puerto Montt...
fico por aqui mais tempo... mais do que eu imaginava.
Afinal.. eu mal imaginava... e quando imaginava, eu nao imaginava nada disso.
Uma conversa, um susto... um contato...
Uma outra conversa, um aproximar manso... e uma forma de falar calma...
E eu entendia finalmente o que os chilenos falam.
Para a Francisca eu consegui faze-la entender que no Brasil, chamamos Chica...
Aprendi a fazer Palta... algo que mudaria a minha vida para sempre... Sei agora o que é Motte... que é mui rico para el desejuno...
Consegui escrever no caderno dela pelo menos a minha gratidao por ela ter ajudado ou melhor... arquitetado toda a produ´cao de um novo caderno para que eu pudesse continuar a escrever minhas histórias.
A forma com que ela desenhava e media cada centímetro da capa feita por suas proprias maos...
Aquilo era uma engenharia que só uma arquiteta poderia fazer... Nao foi dificil descobrir que sim... era sim uma arquiteta!
E é simultaneamente estranho entender ou perceber as semelhan´cas...
Ele tinha um Jeep... un Samurai... velho...
lebrei imediatamente do meu Niva...
Ele parece fisicamente com o Ram... e com o Pedro...
E de longe eu meio que saberia que ainda viveriamos grandes aventuras por aqui...
Cruzamos o Pacífico para a Ilha Gaspar... nome que ele futuramente dará ao seu Filho... que já esta na barriga de sua companheira, artista plastica de Puerto Montt.
Pe´cas de um quebra cabe´cas nao muito grande... e nao muito dificil de se entender como as coisas tendem a aconcer assim... num piscar de olhos.... sem que vc perceba...
Mas coisas semelhantes...
Como o mesmo cheiro de benzina no carro velho... e a estrada contando com a sorte de chegar em Mitre, uma praia praticamente deserta, na casa de Ana... uma quase senhora muito louca, possivelmente afetada por anos de ácido, mas agora com uma luz e conexao com a natureza ímpar...
Roqueira, e muito agitada, mas completamente ligada a mae Terra...
Duas filhas lindas e maravilhosas... e que aos poucos tenta buscar formas de se manter auto sustentável no meio da Floresta... bem ali, no litoral sul do Pacífico... bem na frente da Ilha Gaspar!
E assim as coisas acontecem...
Uma festa de Natal foi o suficientre... mas ainda fico por aqui até a proxima festa de ano novo...
Agrade´co cada concha que recebi... cada carta... cada abra´co e cada olhar de pessoas que hoje eu sei que vao ser mais do que meros conhecidos de uma viajem que talvez tenha encontrado um sentido agora... em seu final!
Nada absolutamente é um mero acaso! E isso eu tenho certeza!
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